Estudo do Banco HSBC – realizado pela Delta Economics – mostra que as operações de comércio exterior do Brasil devem crescer 162% até 2026, bem acima da média de expansão global, estimada em 98% para o período.
Ásia e América Latina, China, Estados Unidos e commodities consolidam os principais eixos de avaliação do futuro do comércio exterior brasileiro, aponta o estudo.
Na Ásia, o HSBC/Delta estimam que o fluxo de comércio exterior com a China deva subir para dois dígitos na série dos próximos cinco anos, sendo alta de 11% nas importações de produtos Made in China e 12% nas exportações de produtos Made in Brazil.
Do Brasil, os chineses devem acelerar as compras de ferro, soja e petróleo. Já o Brasil deve comprar mais equipamentos de telecomunicações, equipamentos de escritório e computadores.
Para as Américas, o estudo projeta expansão das exportações brasileiras de apenas 1,6% com os Estados Unidos, bem inferior ao estimado com uma aceleração de 6,7% nas vendas externas para o México, sendo alta de 8,2% nas importações com esse mercado.
Um exportador de commodities, mama mia
Os setores com crescimento de exportação brasileira mais acelerados ao longo dos próximos cinco anos são dominados por commodities, destaca o HSBC.
O ouro é o mais acelerado próximo aos 13%, seguido do milho, em torno de 12%, e ferro, em 11%.
O petróleo e a cana de açúcar também devem atingir um crescimento de exportação acima dos 10%.
Em termos de importações, equipamentos de telecomunicação é o setor com crescimento mais acelerado, em torno de 14,7%, seguido pela impressão e maquinário de auxílio em 14,2%.
Veículos, aeronaves e biofarma também têm o seu crescimento projetado acima de 10%.