Diesel, pneus e lubrificantes devem ser as três principais variáveis que vão impactar o custo das empresas transportadores brasileiras em 2012. Outras variáveis são as taxas de juros cobradas pelos bancos, a inflação sobre os preços dos insumos e fretes e a carga tributária que tem forte peso sobre o segmento de transportes.
Todos esses pontos foram diagnosticados pela pesquisa ‘Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário 2012’, realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), com 289 empresários do transporte brasileiro.
Segundo a pesquisa, mais de 60% deles esperam por elevação de preços do diesel, lubrificantes e pneus neste ano, sendo as empresas de pequeno e médio porte as mais pessimistas em relação a essas três variáveis.
Dos 289 empresários pesquisados, 60% apostam que o preço do diesel vai subir em 2012. Apenas 6,2% apostam em redução – em que pesem todas as pistas dadas pela Petrobras e que apontam para uma tendência de alta do insumo no transcorrer do ano.
Pneus
Mais pessimistas ainda estão às observações acerca dos preços dos pneus no front de curto, médio e longo prazo. Mais de 70% dos empresários, especificamente 212 deles, já trabalham com a possibilidade de encontrar preços mais altos na hora de comprar pneus.
Para os lubrificantes, 68,5% veem essa possibilidade como certa em 2012.
A CNT destaca que a composição desses três insumos na conta das empresas é o fator determinante que afeta os custos do transporte no Brasil, sendo que a inflação – aumento de preços gerados a partir dessas variáveis – tende a ser repassada, em parte ou integralmente, nos preços dos fretes.
Tal fato tem e terá como consequência a elevação dos preços de mercadorias ao consumidor final, ou seja, INFLAÇÃO em todos os produtos.
Expectativa para o preço do diesel:
a) 174 (60,2%) apostam em alta;
b) 93 (32,2%) apostam em estabilidade;
c) 18 (6,2%) apostam em queda;
d) 4 (1,4%) não sabem
Expectativa para o preço do pneu:
a) 212 (73,4%) apostam em alta;
b) 58 (20,1%) apostam em estabilidade;
c) 17 (5,9%) apostam em queda;
d) 2 (0,7%) não sabem
Expectativa para o preço dos lubrificantes:
a) 198 (68,5%) apostam em alta;
b) 71 (24,6%) apostam em estabilidade:
c) 17 (5,9%) apostam em queda;
d) 3 (1,0%) não sabem.