O Conselho de Administração da Pirelli definiu nesta quinta-feira, 27, novas metas de desempenho para a empresa em 2014, entre elas, a geração de receitas de vendas de € 6,2 bilhões para o ano (US$ 8,518 bilhões pelo câmbio atualizado), e um resultado que, se confirmado, fica pouco acima dos € 6,142,2 bilhões apurados em 2013, mas distantes dos € 6,6 bilhões traçados como objetivo em meta anterior.
Em termos orgânicos, já excluídos os efeitos cambiais, as metas acenam para expansão entre 9% e 10%, sendo considerados para isso volumes de vendas 5% maiores neste ano – com forte contribuição da linha de produtos Premium, cuja estimativa de crescimento é de 14% para o exercício fiscal de 2014. Aqui, a meta foi reavaliada para cima: era de 12% anteriormente.
Outro ponto considerado é a expansão de volume para os segmentos de pneus comerciais (passeio, caminhões, motos e comerciais leves) e industriais, de 6%, ante 4,0% e 4,5% da projeção anterior. Em termos de mix de produtos e preços, a nova meta se posiciona entre 4,0% e 5,0%, acima dos 3,0% e 4,0% projetados anteriormente.
A Pirelli também estima que o impacto da variação da cesta de moedas possa ficar entre 9,0% e 10% em 2014, números muito superiores aos 2,0% e 3,0% estimados anteriormente, com impacto negativo sobre o resultado operacional deste ano de € 110 milhões, mais que o dobro do estimado anteriormente, de € 50 milhões.
Se por um lado o impacto do câmbio tende a ser negativo, o efeito dos custos com matérias-primas tende a ser menor, de € 75 milhões ao longo deste ano, bem inferior aos € 120 milhões previstos em metas e objetivos anteriores.
Para o lucro antes de encargos financeiros (pagamento de juros) e impostos, a meta é atingir € 900 milhões, com recursos voltados para investimentos de € 400 milhões e geração de caixa de € 250 milhões.