O mercado de frotas de empresas com mais de 100 funcionários pode crescer 39% nos próximos três anos no Brasil, ante apenas 12% na Europa. Quando o parâmetro de avaliação recai sobre as micro e pequenas empresas, com até 99 funcionários, o potencial de crescimento é ainda maior: sobe para 37% no Brasil contra 6% na Europa em igual período de análise.
Os dados acima fazem parte de pesquisa global realizada pela Arval Brasil (Corporate Vehicle Observatory 2014 – CVO), subsidiária do Banco BNP Paribas especializada em terceirização de frotas.
Segundo o levantamento, 46% das médias e grandes empresas brasileiras devem adquirir seus veículos através do leasing operacional. Atualmente, o método de aquisição preferencial é a compra direta, em 55% dos casos pesquisados.
Diferencial brasileiro
Um dado relevante apontado pela pesquisa é que 56% das micro e pequenas empresas e 54% das médias e grandes brasileiras não permitem a utilização dos veículos corporativos para uso pessoal.
“Para 1% das pequenas e 7% das médias, o uso é permitido mediante pagamento de taxa e, em 37% das micro e pequenas e 38% das médias e grandes, os veículos são emprestados sem ônus, sendo que para apenas 4% e 1%, respectivamente, o empréstimo ocorre dependendo do cargo do funcionário”, destaca o informe da Arval Brasil.
“As empresas deveriam considerar os veículos como mais um benefício aos colaboradores, sendo gerenciados, inclusive, pela área de Recursos Humanos”, destaca o CEO da Arval Brasil, Arnault Leglaye, em nota.
Segundo ele, a maior parte das empresas brasileiras se preocupa com a sustentabilidade ao avaliar sua frota, porém esta questão vem diminuindo em importância. De acordo com a pesquisa, 58% das micro e pequenas empresas e 53% das médias e grandes se preocupam com o cumprimento dos compromissos de sustentabilidade. Em 2013, o mesmo indicador era 60% e 57%, respectivamente.
Por regiões
A maior parcela dos veículos corporativos brasileiros se concentra na região Sudeste, em 66% das médias e grandes empresas e em 83% das micro e pequenas. A região Sul vem em segundo lugar, com 15% e 12%, respectivamente e o Centro Oeste participa com 9% e 4% das frotas, ante o Nordeste, com 8% e 1%, respectivamente. A região Norte tem a menor quantidade de frotas, sendo que apenas 2% das empresas médias e grandes têm veículos nesta área, aponta o levantamento da Arval Brasil.