O teste envolveu seis marcas que rodaram em um Peugeot 308.
Entre as constatações da publicação, a manutenção constante da pressão recomendada pelos fabricantes redunda em um economia de até 10% no consumo de combustível, o que equivaleria a 50 libras em 12 meses – o equivalente a US$ 79,40 ou R$ 144,82.
Já quando a pressão está abaixo da recomendada, cerca de 3% abaixo da ideal, há mudanças drásticas na dirigibilidade e na frenagem do veículo.
Segundo a Which, os pneus Pirelli Cinturato P7s e Hankook Kinergy Eco K425 se saíram melhor no teste, garantindo uma economia de 6% no consumo de combustível.
Em tempo:
Em informe recente divulgado pela Bridgestone do Brasil, o gerente geral de engenharia de vendas da empresa, José Carlos Quadrelli, destaca a importância da calibração correta e constante dos pneus pelos usuários.
Segundo ele, andar com uma pressão 20% abaixo da especificada no manual do fabricante reduz a vida útil do pneu em até 30% e ocasiona um aumento no consumo de combustível entre 18% e 25%.
Quadrelli faz um alerta para quem usa uma pressão acima da ideal. Segundo ele isso também não é recomendável uma vez que pode acarretar em desgaste mais acentuado do pneu, perda de estabilidade em curvas e maior propensão a estouros e rachaduras na base dos sulcos.
Uma pesquisa realizada pela Bridgestone aponta que um em cada cinco motoristas dos principais países latino-americanos dirige com baixa pressão em pelo menos um dos pneus de seu carro.
Esse estudo também detectou que um em cada sete motoristas dirige em situação de risco por deixar os pneus com pressão abaixo do limite mínimo de segurança (9 psi abaixo do recomendado).
Como resultado, os motoristas desperdiçam anualmente 100 milhões de litros de combustível. Além disso, os números também refletem na emissão extra de 236 milhões de kg de CO2 na atmosfera.