O informe de resultados da Pirelli, um dos mais contextualizados e ricos de informações dentre as indústrias de pneus do mundo, traça um painel muito interessante do mix de negócios da gigante italiana.
Entre as informações relevantes está a venda por segmentos de negócios, onde 74% das operações da empresa são feitos diretamente com o setor de consumo e 26% industrial. Por segmento, 66% das vendas são de pneus para automóveis, 24% para caminhões e ônibus, 8% para bicicletas e motocicletas e 2% para outros segmentos.
O mercado de reposição representou neste primeiro semestre 75% das vendas, com o segmento de equipamentos originais ficando com uma fatia de 25%.
Já as regiões mais importantes para as vendas da Pirelli hoje são a Europa (36%), América do Sul (32%), Nafta (13%), MEA (8%), Ásia e Pacífico (7%) e Rússia (4%).
Segmento de consumo
Os números mostram que ao longo do primeiro semestre três mercados deram bons resultados à Pirelli: Nafta, América do Sul e China. No caso do Nafta, a empresa italiana expandiu a oferta de produtos originais em 16%. Já na América Latina houve ganho de 4% no mercado de reposição, sendo de 1% para equipamentos originais na China.
Na Europa a empresa apresentou recuos de 6% no segmento de produtos originais e de 12% no de reposição.
Segmento Industrial
Já no segmento de pneus industriais apenas o mercado de reposição na China foi positivo para a Pirelli no primeiro semestre, com alta de 4%. Na Europa e América Latina houve recuo de 30%.
Matéria-prima
Outro dado interessante é quando a Pirelli relata a performance dos preços de matérias-primas no primeiro semestre. No período, a borracha sintética subiu 7 pontos percentuais, carbon black, produtos têxteis associados aos pneus e químicos, deram salto de 1,0 ponto percentual, ante a borracha natural que cedeu 10 pontos percentuais no período.