A Brasil Terminal Portuário (BTP) inaugurou nesta quinta-feira, 28, seu mais novo terminal multiuso na região da Alemoa, à margem direita do Porto Organizado de Santos, um projeto que deve elevar em cerca de 40% a capacidade de movimentação atual de contêineres no Porto de Santos.
O terminal já estava em operação parcial desde agosto e agora marca o início das operações comerciais com navios em toda a extensão de sua área.
A área total é de 490 mil m2 do Porto Organizado, e resulta em capacidade para movimentar 1,2 milhões de TEUs anuais no momento, mas a BTP já estima elevar esse potencial para até 1,4 milhões de toneladas de granéis líquidos.
"O suporte e apoio da Receita Federal, que disponibilizou as ferramentas de software e processos para o efetivo e seguro alfandegamento das áreas operacionais da BTP, resultou na celeridade na implantação do nosso projeto", destaca em nota o Diretor-Presidente, Henry Robinson.
O projeto
O novo terminal multiuso reflete um trabalho intenso de sustentabilidade e meio ambiente na região da Alemoa. A BTP assumiu, desde 2007, o passivo ambiental – o lixão da Alemoa em área portuária – de responsabilidade original da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
Diante disso, a BTP aplicou a soma de R$ 257 milhões para sanar um dos maiores passivos ambientais do Brasil e o maior localizado em área portuária, utilizado como depósito de todo o material descartado no Porto de Santos.
“Nosso projeto introduz modernas técnicas de construção e design aliado à alta tecnologia de seus sistemas e equipamentos, com a valorização da multifuncionalidade do quadro de colaboradores e a implantação de normas rígidas de segurança que fazem da BTP um terminal único no País, operando em condição de igualdade aos maiores e mais modernos terminais do mundo”, diz o Diretor-Presidente.
Segundo Henry Robinson. “estas são nossas ferramentas-chave para oferecer aos clientes e ao mercado em geral um serviço de qualidade, diferenciado, moderno e competitivo para importadores, exportadores e armadores."
A BTP aguarda a conclusão dos serviços de dragagem no canal, já em curso pela Autoridade Portuária (Codesp) e Secretaria de Portos (SEP), para operar em condições plenas, que permitirão incrementar significativamente a competitividade do maior porto da América Latina.
Com a nova profundidade do canal homologada a 15 metros, o terminal estará apto a receber em seu cais até três embarcações da nova geração de navios que está sendo empregada na costa brasileira, com capacidade superior a 9.000 TEUs.