Depois do puxão de orelhas dado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), pedindo ao governo pelo funcionamento dos portos brasileiros 24 horas – estudo nesse sentido foi feito pela entidade no dia 13 de abril – o ministro da Secretaria Especial dos Portos (SEP), Leônidas Cristino, decidiu agir.
Desde as 18h00 da última sexta-feira, os portos do Rio de Janeiro, Santos (SP) e Vitória (ES) passaram a operar 24 horas, ao invés de apenas no horário comercial, sendo que em maio os portos de Suape (PE), Paranaguá (PR), Rio Grande (RS), Itajaí (SC) e Fortaleza (CE) passam a funcionar sob o mesmo regime.
Tudo isso está ancorado no Programa Porto 24h – sim, o governo precisou criar um programa para fazer os portos andarem, ao custo de R$ 800 milhões – que visa desburocratizar o sistema portuário.
Segundo a Agência CNT, cada navio que passa em um porto precisa pedir anuência a diversos órgãos de governo, dependendo da carga que transporta: Polícia Federal, Receita Federal, Vigilância Agrícola, Vigilância Sanitária e Marinha, além da autoridade portuária local.
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Governo quer aumentar eficiência de portos com funcionamento ininterrupto