Os trabalhadores portuários – associados aos sindicatos filiados à Federação Nacional dos Portuários (FNP) – vão paralisar as atividades por seis horas nesta sexta-feira, 24, das 7h00 às 13h00 – e na quinta-feira, 30, por 24 horas, a partir das 7 horas.
A decisão faz parte de reunião entre as lideranças sindicais da FNP, em Brasília, e, entre os motivos da paralisação estão, a implantação do plano de cargos carreira e salários (PCCS), uma solução para o Portus, previdência complementar da categoria e a regulamentação das atividades da Guarda Portuária, sem terceirização.
“O nosso desafio é combater a terceirização”, diz em nota o presidente da FNP, Eduardo Guterra, que defende a implementação de proposta de normatização, encaminhada pelos portuários à Secretaria de Portos (SEP), em agosto último, que impede a terceirização.
Outra questão premente é o Portus – que enfrenta dificuldades para pagar os benefícios de seus assistidos devido à inadimplência das patrocinadoras (as companhias Docas) e da União, como sucessora da extinta Portobrás.
Levantamento da Federação Nacional dos Portuários (FNP) indica que hoje o Portus atende 11 mil ativos e pensionistas, ao considerar os dependentes são mais de 30 mil pessoas que podem ser afetadas pela falta de recursos do plano.
Outro motivo de insatisfação é a falta de plano de cargos carreira e salários (PCCS) que impõe perdas econômicas aos trabalhadores das companhias Docas, destaca o informe da FNP.