A produção de caminhões pesados apresentou expansão de 175,8% em janeiro deste ano.
Isso representa um salto de 1.481 unidades produzidas em janeiro do ano passado para 4.085 unidades em janeiro deste ano, o equivalente a 32,15% dos caminhões produzidos pelas montadoras de caminhões no período, de 12.705 unidades.
Além do atendimento da demanda interna, os ‘brutos’ também ganharam terreno no setor externo, com os dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), apontando para embarques 43,2%% maiores que em dezembro de 2012, porém 5,6% menores que em dezembro do ano passado.
Foram, ao todo, 557 unidades exportadas, com peso 38,18% da pauta de vendas externas de caminhões no período.
Em que pese tal performance, o volume de licenciamentos de pesados em janeiro observou recuo de 16% se comparado ao mesmo período do ano passado, para 3.878 unidades. Em janeiro de 2012 haviam sido emplacadas 4.619 unidades de pesados no mercado interno.
O alento, porém, vem da base de comparação de dezembro, momento em que a curva de resposta do setor começou a se fortalecer. Sobre dezembro do ano passado, as vendas de pesados subiram 0,4%.
Quem é quem
A International norte-americana ampliou vendas aqui em 60,5%, para 69 unidades e a Scania em 17,3%, para 1.226 pesados no período.
Em recente balanço das operações de 2012, a Scania citou o Brasil e a Rússia como dois dos mercados mais promissores para a marca, principalmente a partir do quarto trimestre do ano passado. Aqui, na América do Sul, a demanda por caminhões da marca avançou expressivos 97% – para mais informações acesse Brasil, Argentina e Rússia puxam vendas da Scania.
Tirando as empresas citadas acima, todas as demais marcas apresentaram perdas frente a janeiro de 2012, sendo a mais sintomática a apresentada pela Iveco: -37,3% menos unidades vendidas no período.
MAN, Mercedes-Benz, Ford e Volvo foram as grandes forças em termos de unidades vendidas, sendo os desempenhos comparativos em 12 meses de perdas de 25,2% para a MAN, 35,8% para a Mercedes-Benz, 36,3% para a Ford, e 10,6% para a Volvo.