Rússia e Brasil foram as grandes molas propulsoras das vendas de veículos realizadas pelo Grupo Renault neste primeiro semestre, em que pese o fato de a comercialização de veículos da marca na Europa ter registrado desempenho aquém do esperado.
Em informe ao mercado, a Renault destaca ter vendido 1,3 milhão de unidades ao redor do mundo entre janeiro e junho deste ano, montante 3,3% inferior ao mesmo período do ano passado.
“Fora da Europa batemos um novo recorde de vendas no primeiro semestre. Este sucesso valida a estratégia de internacionalização da empresa”, destaca em nota o membro do Comitê Executivo e Diretor Comercial Europa, Jérôme Stoll, ao destacar que “esta ofensiva não compensou totalmente a queda de vendas na Europa, onde, em condições de mercado difíceis, privilegiamos a defesa de nossas margens.”
As vendas fora do velho continente representaram 47% do total, para um volume de 620.306 unidades, recorde histórico da marca. A empresa ressalta que no primeiro semestre o peso dos mercados fora da Europa era bem menor, de 39%.
Especificamente no velho continente os números vieram 14,9% menores neste primeiro semestre – ante o mesmo período do ano passado. Na França, as vendas caíram 15,2%.
Nas Américas a montadora francesa registrou aumento de 20,4% em suas vendas, com destaque para o mercado brasileiro, onde o desempenho de vendas cresceu 37,3% e market share recorde de 6,8%. Na Argentina, as vendas foram positivas em 25,3%.
A Renault destaca que o Brasil é hoje o segundo maior mercado para a marca em todo o mundo.
Na Eurásia, ponto positivo para a Rússia (+28,6% em vendas e market share de 6,8%). O sucessivo sucesso da marca na Rússia tornou esse mercado o terceiro maior campo de vendas da Renault no mundo.