O governador de Santa Catarina, José Paulo Cairolli, em conjunto com o comitê de crise adotou uma série de ações neste fim de semana como forma de minimizar os efeitos da greve dos motoristas que afeta todo o Estado e o país.
Uma delas foi a ampliação das negociações com líderes do movimento com o objetivo de agilizar a liberação de rotas para o transporte de água potável, pela Casan, medicamentos, gás para caldeiras e fogões de hospitais, combustível para ambulâncias e viaturas, ração para animais, milho e farelo para a produção de ração.
Após seis dias de paralisações, outra prioridade é a alimentação de animais para evitar a morte por inanição. Para garantir que as cargas de alimentos cheguem aos produtores catarinenses, os caminhões transportadores estão contando com escolta da Polícia Militar.
Santa Catarina tem um rebanho de sete milhões de suínos e de 206 milhões de aves alojadas em granjas e desde o inicio da crise cerca de 70 mil pessoas deixaram de trabalhar nas indústrias de carne e de leite do Estado – com a falta de transporte o leite não está sendo coletado nas propriedades rurais e está sendo descartado pelo produtores.
Em nota distribuída a pouco, o governo catarinense destaca que não houve até o momento nenhum registro de morte de animais por inanição em todo o Estado. As agroindústrias consomem, em média, 22,5 mil toneladas de ração por dia e, para que o alimento chegue até as granjas são necessários dois mil caminhões circulando pelo estado diariamente.
Durante a paralisação dos caminhoneiros, as agroindústrias e produtores rurais têm trabalhado com uma ração mínima para alimentar o rebanho suíno e aves.
Escolas
O governo catarinense informa ainda que apenas 80 das 1.073 escolas do estado ficarão sem aulas regulares entre segunda e quarta-feira.
A programação completa das escolas públicas estaduais com aulas e sem pode ser vista no link abaixo: