O Governo de São Paulo vai manter as propostas pactuadas com o caminhoneiros e se coloca como interlocutor entre os trabalhadores e o Governo Federal, que promete uma nova resposta aos grevistas até a próxima quinta-feira (31).
A decisão foi tomada neste domingo após nova rodada de discussões entre o o governador Márcio França, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, secretários de Estado e representantes dos profissionais de transporte de cargas e combustíveis.
Entre as demandas estudadas pela equipe econômica federal, estão
- isenção da cobrança do eixo suspenso para todo o País;
- garantia de que a redução de 10% no preço do diesel chegue às bombas nos postos de combustível e
- 60 dias sem reajuste no preço do diesel.
De acordo com o ministro Carlos Marun, as demandas que tratam da isenção de pedágio para o eixo suspenso em todo o Brasil e o desconto de R$ 0,46 no litro do diesel na bomba, estão bem encaminhadas. Apenas o prazo de 60 dias para um novo reajuste ainda não foi aprovado, a proposta do Planalto é que a correção no preço seja feita mensalmente.
No último sábado, o governador do Estado de São Paulo já havia anunciado medidas, dentre elas:
- suspensão da cobrança de tarifa do eixo suspenso em todas as praças de pedágio paulistas, a partir da zero hora da próxima quinta-feira (31);
- anulação das multas aplicadas aos caminhoneiros em razão das manifestações;
- fiscalização – por meio do Procon/SP e dos órgãos policiais – da aplicação nas bombas do desconto no preço final do combustível, conforme fixado pelo Governo Federal;
- participação de mais um representante do setor (profissionais autônomos) na Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e
- criação de um Grupo de Trabalho com o objetivo de fixar um preço diferenciado na cobrança do IPVA/2019 para profissionais autônomos do setor.
“Não há retrocesso. O que foi pactuado com o Governo de São Paulo está mantido”, disse o governador.
Da redação da Transportepress com Agência de notícias do governo de SP