A demanda por caminhões registrada no Brasil e na Argentina foi um dos pontos altos do relatório relativo ao primeiro trimestre de 2013 divulgado pela Scania, ontem, 23 de abril. A América respondeu por aumento de vendas de 47% entre janeiro e março deste ano, comparativamente ao mesmo período do ano passado, com 5.481 unidades comercializadas.
Os mercados da América do Norte, Central e Sul renderam à empresa a soma de 5,7 bilhões de coroas suecas, uma expansão de 18% ante o mesmo período de comparação. Apenas no Brasil, a demanda por ônibus cresceu 62%, destaca o informe da companhia.
Em que pese o bom desempenho no Cone Sul da América, o presidente e CEO da Scania, Martin Lundstedt, sustentou que isso não foi o bastante: pressões cambiais e baixa demanda por caminhões e ônibus, principalmente na Europa e Ásia, pressionaram os resultados, entre eles o lucro líquido, que caiu 22,1% para 1,4 bilhão de coroas suecas (US$ 218,7 milhões).
Se na América do Sul as vendas cresceram 47% no 1º trimestre, na Ásia desabaram: -30%, para 1.689 unidades vendidas. Na Europa a empresa viu as vendas recuarem 6%, para 6.454 unidades.
Na Eurásia o desempenho foi positivo: +6%, para 1.200 unidades comercializadas, sendo de estabilidade na África e Oceania, com 731 veículos.
No geral, a empresa que faz parte do Grupo VW encerrou o 1º trimestre com 15.555 unidades vendidas ao redor do mundo, o que representou alta de 5,0% ante as 14.849 unidades vendidas em igual período do ano passado.
A Scania está processando uma revisão completa dos projetos e objetivos junto ao mercado europeu, notadamente na redução de custos gerais – a empresa acabou de lançar uma nova gama de motores e veículos pautados dentro do Euro 6.
Segundo Martin Lundstedt a empresa continuará priorizando investimentos em projetos de desenvolvimento e no aumento de sua capacidade de produção, mas um olhar especial recai sobre os mercados emergentes que devem ter canais de vendas e de prestação de serviços ampliados.