A Sinotruck, terceira maior produtora de caminhões do mundo, e a Dubai Port World, acenaram positivamente para investimentos em Santa Catarina.
O aval foi dado pelo governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, que está em missão internacional pela China e Emirados Árabes.
Em nota emitida nesta terça-feira, 10, Colombo informa ter apresentado aos dirigentes árabes um diagnóstico sobre os cinco portos – os privados de Itapoã e de Navegantes, o municipal de Itajaí, os estaduais de São Francisco do Sul e de Imbituba e o pesqueiro de Laguna, obtendo manifestação de interesse dos dirigentes do Dubai Port World em investir nos portos catarinenses.
“Já foram realizados estudos preliminares para a construção de um porto no estado e eles avaliam ainda parcerias em outros, como Imbituba”, disse o governador.
O grupo Dubai Port atua em 65 terminais portuários em países de seis continentes, com a movimentação de 56,1 milhões de contêineres. Desde o início do ano o grupo despachou 26,6 milhões de contêineres em seus terminais.
A previsão é atender 100 milhões de contêineres até 2020, com um crescimento de 40%. O Dubai Port é o melhor porto do Oriente Médio há 19 anos consecutivos. No Brasil, o DP World administra um terminal no Porto de Santos (SP).
Um dos pontos em destaque do grupo em Dubai é a eficiência no recebimento e no embarque das cargas, porque todo o desembaraço fiscal é realizado via online.
Sinotruck
Na última sexta-feira, 06, o governador Raimundo Colombo e o presidente da China National Heavy Duty Truck Group Co. (CNHTC), proprietária da Sinotruk, Ma Chunji, acertaram em Pequim, as próximas etapas do processo de negociação para a instalação da fábrica de caminhões chinesa em Lages, na Serra Catarinense.
O acordo firmado entre as partes prevê a criação da joint-venture Sinotruk Brasil Indústria de Veículos Ltda, com a participação da importadora Elecsonic, que foi habilitada no Inova-Auto, da CNHTC, Cotia Trading e o governo do Estado, por meio da SC Par.
Os investimentos em infraestrutura e máquinas giram em torno de R$ 100 milhões, além de custos em treinamento de pessoal e a fabricação dos primeiros caminhões testes.