Após um ciclo de baixas gerais em junho, em todos os contratos futuros de borracha natural negociados na Tokyo Commodity Exchange (Tocom), os preços do insumo voltam a apresentar boa recuperação neste momento.
Com base em dados da Tocom, os contratos para entrega em julho apresentam valorização de 7,40%, cotados a 249,5 ienes por quilograma, ante 232,2 ienes por quilograma em 28 de junho.
Apesar do preço melhor, a cotação está aquém dos 263,5 ienes por quilograma registrados em 07 de maio de 2013.
Os produtores com entregas programadas para agosto também encontram preços em recomposição. A valorização do insumo chega a 9,08% ante 28 de junho, sendo o preço cotado hoje em Tóquio de 253,5 ienes por quilograma. O insumo ainda está bem abaixo da cotação apresentada em 07 de maio, de 267,3 ienes por quilograma.
Para entregas programas em setembro, os contratos negociados em pregão nesta terça-feira, 23, no pregão da Tocom registram alta de 9,79% comparativamente aos praticados em 28 de junho.
Hoje os preços desses contratos estão fixados em 254,5 ienes por quilograma – mas chegaram a valer 269,1 ienes por quilograma em 07 de maio.
Os contratos futuros para outubro apresentam a mesma dinâmica de recuperação de preços, com alta de 8,61% ante 28 de junho, ao preço de 253,4 ienes por quilograma, basicamente o mesmo patamar de valorização dos contratos para entrega futuro em novembro.
Aqui, os preços futuros para a data apresentam valorização de 8,70% ante 28 de junho, sendo de 8,67% para dezembro.
A Tokyo Commodity Exchange (Tocom) é o maior mercado futuro voltado à negociação de borracha natural do mundo. Os preços são indexados em ienes por quilograma, sendo parâmetro para produtores, importadores, exportadores e indústria de pneus.
Congresso de Heveicultura
Amanhã tem início em Guarapari, no Estado do Espirito Santo, o III Congresso Brasileiro de Heveicultura, encontro que vai discutir os rumos do setor no Brasil.
Segundo os organizadores, o País produz hoje apenas 1/3 de suas necessidades de borracha natural, o equivalente a 166,3 mil toneladas ante uma produção global de 11 milhões de toneladas – 95% produzidos pelos países do Sudeste da Ásia.
A demanda por borracha natural no Brasil deve bater em 600 mil toneladas em 2020, para uma produção que dificilmente deve ultrapassar as 200 mil toneladas.
Para mais informações, acesse: III Congresso Brasileiro de Heveicultura