Números fechados em 2012 e às vésperas da safra de balanços, a dinâmica dos ativos das empresas fabricantes de pneus e de montadoras de veículos mudou e muito entre a virada do ano e os primeiros 11 dias de negociações em bolsas de valores.
As ações da Continental – que preliminarmente estima ter encerrado 2012 com vendas em alta de 7%, para US$ 43,7 bilhões – chegaram a 31 de dezembro passado à liderança nas bolsas, com rendimento nominal de 82,1%, seguidas pelas ações da Cooper (+75,9%) e pelas ações da Michelin (+55,9%).
Pois bem, fechada a primeira quinzena em pregão de 2013 os papéis da Continental exibem baixa de 2,90%, os da Michelin, de 2,30% e os da Cooper, valorização de apenas 0,80%.
O que aconteceu? A resposta é simples: realização de lucros.
Investidores majoritários e minoritários realizaram seus lucros em cima dos excelentes desempenhos das ações alcançadas nos respectivos pregões em que são negociadas e estão remontando seus portfólios de investimento para 2013.
Neste momento quem está levando a dianteira nas apostas do segmento de pneus são os ativos das empresas asiáticas como a Sumitomo, a mais valorizada em 2013, em alta de 11,30%, seguida pelas ações da Toyo (+9,00%) e pelas ações da Bridgestone (+7,80%).
A Pirelli quebra a hegemonia do portfólio concentrado em ações de produtoras japonesas com a quarta posição do ranking de 2013, em elevação de 5,30% – no ano passado os ativos em bolsa da empresa italiana deram retorno nominal de 33,1% a seus investidores, superior aos 27,4% da Bridgestone e aos 12% da Sumitomo, mas inferior aos 46,6% da Toyo.