Sumitomo e Michelin importaram mais pneus de carga do que a soma de pneus oriundos da China, trazidos por importadores independentes.
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Bridgestone, Continental, Goodyear, Michelin, Pirelli e Sumitomo importaram 175.561 unidades entre janeiro e fevereiro deste ano, contra 57.936 unidades no 1º bimestre do ano passado.
A decisão partiu da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), órgão ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que investiga a ocorrência de dumping em produtos importados.
“O Brasil nunca importou tanto pneu como no ano passado. As estimativas apontam que entre 40% e 45% dos pneus comercializados hoje no Brasil são de importados”, relata o presidente da Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Pneus (Abidip), Rinaldo Siqueira Campos.
A Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Pneus (Abidip) destaca em nota que os preços dos pneus importados comercializados no Brasil sofrerão reajuste médio de 10%.
A onda protecionista adotada pelo Governo Dilma Rousseff já está tendo como consequência à redução da entrada de pneus importados no Brasil. A constatação é do presidente da Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Pneus (Abidip), Rinaldo Siqueira Campos.
A informação foi prestada nesta quinta-feira, 13, pelo presidente da Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Pneus (Abidip), durante reunião mensal dos importadores de pneus brasileiros, em São Paulo, Rinaldo Siqueira Campos.
Em nota à imprensa, o presidente da Associação Brasileira dos Importados de Pneus (Abidip), Rinaldo Siqueira Campos fez críticas à decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), que elevou a alíquota de 100 produtos importados pelo Brasil, dentre eles pneus e câmaras de bicicletas, automóveis, caminhões e ônibus.
O Departamento de Defesa Comercial (Decom) da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) está revisando o processo por dumping na importação de pneus da China e os danos causados sobre a indústria nacional em processo aberto pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip).
A desvalorização do real frente ao dólar, de 8,72% entre a virada do ano e hoje, o aumento da burocracia para o desembaraço aduaneiro de pneus importados, através da Maré Vermelha, e as mudanças no contexto da Guerra dos Portos, minimizando os ganhos tributários junto ao desembaraço de mercadorias em portos brasileiros já produziu efeitos sobre o recuo das importações de pneus neste ano.