A decisão segue dispositivo aprovado pelo Conselho do Mercado Comum do Mercosul (Decisão CMC nº 25/12), em junho de 2012, que amplia de 100 para 200 produtos que poderão ter elevação temporária do imposto.
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Autoridades e especialistas se reúnem nesta quarta-feira,12, para expor aos empresários paulistas as principais mudanças que entram em vigor no dia 1º de janeiro de 2013.
A desvalorização do real frente ao dólar, de 8,72% entre a virada do ano e hoje, o aumento da burocracia para o desembaraço aduaneiro de pneus importados, através da Maré Vermelha, e as mudanças no contexto da Guerra dos Portos, minimizando os ganhos tributários junto ao desembaraço de mercadorias em portos brasileiros já produziu efeitos sobre o recuo das importações de pneus neste ano.
Se de um lado as exportações de pneus dão sinais de expansão – e em alguns casos de recuperação em relação a períodos anteriores – nem o câmbio, nem a Operação Maré Vermelha, ou o fim da Guerra dos Portos, vêm representando maiores dificuldades para as importações de pneus da Ásia, por exemplo.
O segmento de pneus encerrou o período de janeiro a maio com saldo positivo na balança comercial setorial total, com receitas líquidas de US$ 113 milhões, no melhor resultado desde 2010, quando exportações menos importações geraram um salto de US$ 115,8 milhões.
A indústria brasileira de pneus encerrou o primeiro quadrimestre de 2012 com saldo positivo de US$ 86,9 milhões na balança comercial, com vendas totais de US$ 556,067 milhões em 11 categorias de produtos e importações de US$ 469,171 milhões.
A troca de mercadorias envolvendo o setor de pneus junto ao comércio exterior somou US$ 778,9 milhões no primeiro trimestre de 2012.