A indústria brasileira de pneus tem este ano o melhor resultado da balança comercial do setor, naquele que representa o maior e principal segmento do mercado nacional: o de pneus de passeio, comerciais leves e SUVs.
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Enquanto as importações são as menores dos últimos seis anos, as exportações crescem 99,5% para o Japão e 32% para os EUA, com o superávit comercial atingindo o maior valor histórico do setor, de US$ 414,8 milhões.
O Brasil encerrou 2013 com recuo de 37,1% nas exportações de pneus para os Estados Unidos. Os dados são de balanço das operações de comércio exterior divulgadas pelo Departamento de Comércio daquele país.
A indústria brasileira de pneus encerrou os primeiros quatro meses do ano com a produção de 22,3 milhões de pneus, montante 4% superior aos 21,44 milhões de pneus produzidos em igual período do ano passado.
A indústria brasileira de pneus encerrou o exercício fiscal de 2012 com recuo de 6,28% na produção de pneus, totalizando 62,7 milhões de unidades ou 4,2 milhões de pneus a menos que a produção registrada no ano anterior, de 66,9 milhões de unidades.
Com dumping ou sem dumping, com imposto de importação ou sem imposto de importação, com Operação Maré Vermelha ou sem Operação Maré Vermelha e com câmbio em alta ou sem câmbio em alta, os importadores chineses estão mandando ver.
A informação foi prestada nesta quinta-feira, 13, pelo presidente da Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Pneus (Abidip), durante reunião mensal dos importadores de pneus brasileiros, em São Paulo, Rinaldo Siqueira Campos.
O segmento de pneus encerrou o período de janeiro a maio com saldo positivo na balança comercial setorial total, com receitas líquidas de US$ 113 milhões, no melhor resultado desde 2010, quando exportações menos importações geraram um salto de US$ 115,8 milhões.
O Brasil tem hoje duas linhas de importação de produtos que se impõem como seus maiores desafios: os pneus para dumpers e os pneus para veículos de passeio.
Segundo o levantamento realizado com base nos dados disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), engana-se quem pensa que a grande batalha entre a indústria brasileira e os importadores reside apenas no disputadíssimo mercado de pneus para caminhões, ônibus e veículos de passeio.