Toyo, Cooper, Michelin e Continental, pelo lado das empresas produtoras de pneus, e Peugeot, Fiat, Renault e Daimler, pelo lado das montadoras de veículos, vem sendo os destaques dentro dos portfólios de investidores em bolsas de valores ao redor do mundo.
Todas vêm garantindo retorno de dois dígitos em um mercado volátil – globalmente falando. Vale destacar o desempenho da Ford, que também está com ganhos nominais de dois dígitos entre 31 de dezembro de 2013 e 06 de junho de 2014.
A liderança da Toyo entre as ações mais rentáveis do segmento de pneus não chega a ser nenhuma surpresa: a empresa foi a mais valorizada em bolsa de valores no ano de 2013, com retorno de 131,3% aos seus investidores e acionistas e vem mantendo suas métricas e fundamentos de mercado com retorno de 52,9% no acumulado de 2014.
Entre os fundamentos apresentados Toyo estão recordes de produção, comercialização em pneus comerciais, fora de estrada e de altíssima performance – com o lucro operacional em expansão de 138,5% no ano passado. Para este ano, a empresa projeta um lucro líquido em expansão de 115,6% sobre o ano passado, para 25 bilhões de ienes (US$ 245,5 milhões).
Embora corram em mercados distintos, Cooper e Peugeot têm situações semelhantes, com ajustes organizacionais e estruturais ao redor do mundo. A Cooper voltou a ser uma empresa independente – pós tentativa frustrada de fusão com a Apollo Tyres, da Índia, e a Peugeot passou a ter um novo acionista, a chinesa Dongfeng.
Os números em bolsa dizem muitas coisas, como, por exemplo, a compra da Scania pelo Grupo VW, bem como os problemas de recall sofridos pela GM e Toyota, ou a compra da Sascar pelo Grupo Michelin. Todos os passos dados pelas empresas refletem em seus fundamentos econômicos e financeiros e o investidor reage aos eventos. Confira nos gráficos os números de desempenho dos ativos em bolsas das empresas.