Estudo da Associação Interacional do Transporte Aéreo (IATA), entidade que representa 265 empresas aéreas responsáveis por 83% do tráfego aéreo global, destaca que a aviação – e o turismo gerado pela aviação – gera 1,1 milhão de empregos e contribui com US$ 32,9 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB), equivalente a 1,4% do PIB.
Apesar da relevância dos números, o vice-presidente regional da IATA, Peter Cerda, aponta que o peso do transporte aéreo no Brasil está bem atrás da relevância ‘econômica’ que possui em outros países latino-americanos.
“Com dois milhões de aeronaves levantando voo e pousando no Brasil todo ano, o valor da indústria do transporte aéreo fica óbvio. Mas a remoção das barreiras artificiais que estão inibindo a indústria no Brasil é de especial importância. O transporte aéreo contribui com 3% do PIB no Chile, 3% no Equador e 2,1% na Colômbia. Com apenas 1,4% do PIB no Brasil, ainda existe muito espaço para melhorar”, diz o executivo em nota.
Entre os principais destaques apontados pelo levantamento, estão:
- As 10 conexões mais populares são: EUA, Argentina, Chile, Panamá, Portugal, Uruguai, Peru, Espanha, França e Alemanha;
- Em termos de qualidade da infraestrutura de transporte aéreo, de 23 países da América Latina e Caribe, o Brasil fica na 19ª posição; No mundo fica na 112ª posição;
- Na pontuação quanto à facilidade de visto, tem nota 2 de uma escala até 10;
- Na pontuação quanto à competitividade de custos, a nota é 7 na escala até 10;
- O Brasil tem três aeroportos entre os 100 mais importantes do mundo – por número de passageiros: Guarulhos, Brasília e Rio de Janeiro;
- A política brasileira não ortodoxa para preços de combustíveis, que aumentam os custos operacionais da indústria, artificialmente, em US$ 560 milhões por ano enquanto regras restritivas sobre bagagens também pesam sobre a competitividade dos custos da indústria.
Dicas de melhoria apontadas pela IATA
- Alinhar a estrutura regulatória com as melhores práticas globais;
- Adotar os padrões da indústria no que diz respeito aos direitos do consumidor;
- Alinhas as estruturas de custos às melhores médias mundiais para serem competitivas.
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