As remessas de comércio eletrônico realizadas nos Estados Unidos e o forte crescimento das exportações internacionais foram dois dos principais fatores que ajudaram a UPS a elevar suas remessas globais em 7,2% no segundo trimestre, destaca informe de resultados divulgados nesta quarta-feira, 30, em Atlanta, nos Estados Unidos.
A receita apurada nos Estados Unidos somou US$ 8,7 bilhões, com alta de 5,2%. O volume diário melhorou 7,4%, com a empresa registrando lucro operacional ajustado de US$ 1,2 bilhão, ou 3,0% acima do resultado do segundo trimestre de 2013.
Segundo o presidente e CEO da UPS, Scott Davis, os resultados do segundo trimestre refletem os custos operacionais adicionais associados com o desempenho do serviço ferroviário e investimentos realizados para melhorar as capacidades operacionais e ampliação da capacidade da rede.
Fora dos Estados Unidos, as receitas com remessas internacionais de pacotes pequenos subiu 6,2% para US$ 3,3 bilhões. Com esse resultado, o lucro operacional ajustado melhorou 4,4% para US$ 471 milhões.
Em termos reportados, o lucro operacional sofreu uma queda de US$ 7 milhões para US$ 444 milhões, como resultado da transferência de obrigações pós-aposentadoria mencionadas anteriormente.
A empresa destaca que as remessas de exportação aumentaram 9,1% em relação ao ano anterior, com crescimento de todas as regiões do mundo. A Europa liderou este aumento com ganhos de remessas diárias de mais de 13%, enquanto a Ásia cresceu em mais de 6%. Produtos nacionais fora dos EUA foram 4,8% maiores, impulsionados pelo crescimento em toda a Europa.
Dentro da cadeia de suprimentos e carga, a UPS apurou expansão de 6,5%, para um receitas totais de US$ 2,3 bilhões. O lucro operacional ajustado foi 11% maior e a margem operacional cresceu em uma base de 30 pontos para 7,5%.
"Como já dissemos, 2014 é o ano para investir no cliente. Estamos oferecendo novos recursos e ampliação da capacidade para garantir que a UPS atenda às necessidades em rápido crescimento do mercado”, destacou Scott Davis, durante teleconferência que reuniu acionistas, investidores e jornalistas.