Se para o segmento de pneus originais (OE) a Michelin conseguiu ficar acima da crise que assola o mercado mundial, com vendas gerais 10% maiores que no primeiro trimestre do ano passado, já no segmento de pneus para reposição o quadro foi outro: queda de 5% na média das cinco regiões em que a empresa francesa atua.
A Europa foi o mercado mais crítico nesse sentido, com perdas de 10% no período, seguido pelo mercado da América do Norte (-7,0%) e Ásia (-1,0% sem a Índia). A África (+6,0% com a Índia) e a América do Sul (+2,0%) deram os melhores retornos nesse segmento de mercado.
O péssimo resultado na Europa teve como condicionantes o drástico recuo da demanda por pneus de reposição na Espanha (-20%) e Itália (-28%), mas manteve-se dinâmico na Rússia (+8,0%), destaca o informe de mercado divulgado hoje pela empresa francesa.
Na América do Norte, o fator negativo ficou por conta dos Estados Unidos, onde houve recuo de 8% na demanda por pneus de reposição, em detrimento de uma alta de 5% observada no Brasil, em que pese um recuo continuado no mercado argentino.
Na Ásia, a Michelin encontrou um mercado em estabilidade na China (+0,8%). A empresa também apontou como positivo o aumento de 5% nas vendas feitas no mercado japonês.