O Conselho de Administração da Pirelli apresentou ao mercado – no último dia 06 – vendas totais de 3.173,7 bilhões de euros (equivalentes a US$ 4,08 bilhões pelo câmbio atualizado) entre janeiro e junho do corrente ano, resultado 6,5% superior aos 2.980,8 bilhões de euros apurados em igual período do ano passado.
O lucro operacional somou 447 milhões de euros, superior aos 426 milhões de euros em igual período do ano anterior. O lucro líquido foi de 210 milhões de euros, superior aos 192 milhões de euros registrados no primeiro semestre do ano passado.
Ásia-Pacífico e América do Norte despontam como os grandes mercados para a Pirelli nos primeiros seis meses do ano, locais onde obteve avanços de receitas de 16,2% e 21%, respectivamente, com destaque para o segmento de produtos premium, que avançou 41,8% na Ásia-Pacífico.
Das receitas totais obtidas na Ásia-Pacifico, 11% foram da divisão de pneus, ante 13,4% na América do Norte.
Outros destaques reportados pela empresa se deram no aumento de receitas na Europa, de 3,9% (sendo 34,5% da divisão de pneus) e Rússia, +7,0% (sendo 3,4% da divisão de pneus). No Oriente Médio e África as receitas avançaram 12,1% (8,6% em pneus).
O grande contraponto dos resultados da Pirelli concentrou-se na América Latina, região que detém 29% das operações totais da companhia, e cujas receitas cederam 1,7% nos primeiros seis meses do ano, destacando-se baixa de 15% na oferta de pneus originais para veículos de passeio e 43% para caminhões – destinados diretamente para as linhas de produção das montadoras. O informe ressalta que o mercado de equipamentos originais da Rússia também sofreu contração. Foi de 27% no primeiro semestre.
O impacto contracionista das vendas na América Latina pesaram 8,8% no volume total da companhia no período, aponta o informe de resultado da Pirelli que viu avanço positivo no segmento de reposição de pneus e aumento de 19% nas vendas de produtos premium na região.
Das vendas totais de 3.173,7 bilhões de euros, 2.521,7 bilhões de euros foram gerados pela divisão de pneus (de veículos, caminhões e motocicletas), o que reflete aumento de 10,2% sobre as receitas geradas no primeiro semestre do ano passado, de 2.288,3 bilhões de euros pela divisão.
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