O Grupo Pirelli realizou vendas totais de € 2.986,9 bilhões no primeiro semestre (equivalentes a US$ 9.075,1 bilhões pelo câmbio atualizado), refletindo recuo de 3,34% sobre o montante de € 3.090,0 bilhões registrados no mesmo período do ano passado, aponta balanço financeiro divulgado na terça-feira, 05, em Milão (Itália).
A empresa declarou um lucro operacional de € 426,2 milhões no período, superior aos € 378,5 milhões obtidos no segundo semestre de 2013.
Das vendas totais do Grupo Pirelli, a divisão Pneus apresentou em 30 de junho de 2014 receitas líquidas de vendas da ordem de € 2.980,8 bilhões (US$ 9.056,6 bilhões pelo câmbio atualizado), um montante que ficou abaixo do apurado entre janeiro e junho do ano passado, de € 3.072,9 bilhões.
O lucro líquido gerado pela divisão foi de € 434 milhões, acima dos € 390,6 milhões registrados no primeiro semestre de 2013.
Mais uma vez, o grande destaque da linha de pneus da Pirelli foi o segmento Premium, cujas receitas de vendas cresceram 21,6% no semestre.
Equipamentos originais
Europa e América do Norte deram os melhores retornos aos negócios desenvolvidos pela Pirelli na oferta de pneus originais diretamente para as montadoras.
Tanto na Europa como na América do Norte a oferta se ampliou em 4% no semestre, ante recuo de 19% na América do Sul. Especificamente na América do Sul essa oferta cedeu 11% no primeiro trimestre e outros 25% no segundo trimestre, estabelecendo média negativa de 19% no período.
No segmento de varejo, o mercado europeu apresentou expansão de 7%, o da América do Norte 3% e o mercado sul-americano uma expansão de 4%. O desempenho adverso observado na América do Sul foi, em parte, compensado pelo aumento de preços e oferta de produtos Premium, fatores que ajudaram a minimizar o impacto da volatilidade cambial no período e a desaceleração observada na produção de veículos.
O Brasil na visão da Pirelli
Especificamente sobre o Brasil, a Pirelli destaca em relatório que sua meta e intenção é a de trabalhar em estreita colaboração com as montadoras de veículos – para ampliar a base de equipamentos originais -, endossando a oferta de produtos Premium, introdução mais acelerada dos modelos 01 Series – para o segmento de transporte e carga.
Entre os pontos positivos da economia nacional, a Pirelli aponta o baixo passivo fiscal, de 67% do PIB versus patamares médios de 107% em mercados maduros, reservas internacionais equivalentes a 16% do PIB, baixa taxa de desemprego, de 5% (aproximadamente) e forte crescimento da classe média, de 100% nos últimos 10 anos.
Hoje, a América do Sul representa o segundo maior mercado para o Grupo Pirelli, com 32% das vendas totais, perdendo para a Europa, com 35%. A região do Nafta tem participação de 12%, Ásia e Pacífico 9%, Oriente Médio e África, 8% e Rússia, 4%.
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