A Scania encerrou o período de janeiro a setembro com vendas 21% abaixo do mesmo período do ano passado. Ao todo, a empresa sueca comercializou 46.879 unidades nos primeiros nove meses do ano, ante 58.985 unidades em igual período do ano passado.
Os dados fazem parte da divulgação de desempenho econômico e financeiro do terceiro trimestre, divulgado hoje na Europa. Segundo o documento, as vendas líquidas somaram 57,261 milhões de coroas suecas, ou 12% menos que no mesmo período do ano passado quando chegaram a 64,795 milhões de coroas suecas.
Especificamente no terceiro trimestre, o recuo de vendas apurado foi de 21% para 14.847 unidades (18.685 unidades no 3º trimestre de 2011), com as vendas caindo 15%, para 17,923 milhões de coroas suecas, ante 21,130 milhões de coroas suecas no 3º trimestre de 2011.
Entre as razões apontadas pelo presidente e CEO da Scania, Martin Lundstedt, para explicar esses resultados estão a baixa atividade da economia europeia, a transição para a tecnologia Euro 5 no Brasil – cuja economia também apresenta baixo grau de atividade -, desaceleração de encomendas na Ásia, em especial na China – que também apresenta economia com baixo crescimento -, e panorama político e econômico incerto no Oriente Médio.
Apenas o mercado russo deu sinais de boa demanda, destaca Martin Lundstedt, para quem as perspectivas de curto prazo continuam sendo difíceis de julgamento, fato que impõe controle de custos mais rigorosos.
O presidente e CEO da Scania também destaca a valorização da coroa sueca frente à cesta de moedas globais como um desafio a ser encarado e, devidamente administrado, e aponta que a empresa tem boas oportunidades de crescimento no médio e longo prazo.
O olhar da companhia se mantém firme na realização de investimentos em novos projetos de desenvolvimento e expansão da capacidade de produção, associado a expansão das vendas e organização dos serviços prestados nos chamados mercados emergentes.
Para mais informações, acesse Scania Interim Report